Desastre #1
- Yolita
- 2 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Desastre, pequena tragédia, acidente... Acontece-me todos os dias algo que se enquadre nestas categorias. Sou desastrada e desde que adoptei um cãozinho perfeitamente eléctrico consegui aumentar ainda mais o nível das micro-desgraças, pois ele não é melhor do que eu. Felizmente, a maioria destes problemas tem alguma forma de solução e vou tentar partilhar aqui algumas delas.
O desastre #1 foi o mais recente: umas calças maravilhosas mas muito fininhas tiveram um encontro demasiado próximo com as unhas do cão (que se chama Ninja). Como ele é um pequenote, o rasgão foi reduzido e ligeiramente acima do joelho direito.

As calças têm um padrão leopardo, que ajudou muito a disfarçar a costura de remendo, mas tornou impossível usar uma aplicação como disfarce, que é sempre o caminho mais fácil nestes desastres. Nos próximos dias irei partilhar outros desastres que foram resolvidos com aplicações.
Como aqui não havia essa possibilidade, fiz uma costura manual pelo avesso, com pontos pequenos (usei o ponto atrás) e linha da cor predominante das calças.

Este é o ponto atrás, para quem não conhece por este nome. Muito simples e muito resistente, é perfeito para reforçar tecido.

A dificuldade em perceber os pontos na imagem resulta do padrão e do cuidado que tive em acertar muito bem as manchas do leopardo quando estava a coser. Ainda tentei usar um alfinete para fixar, mas só dificultava. Acabei por fazer pontos curtos, sempre com atenção ao acerto do padrão, e correu bem.

Quase temos um "onde está o Wally?" e não é fácil encontrar a costura para quem não sabe que ela existe. Passei a ferro pelo avesso, com vapor e a temperatura alta (não no máximo, que o tecido não o permite). O objectivo é achatar a costura, fundindo-a com o tecido circundante, para que não se saliente e se torne mais visível.
Não fica uma obra perfeita, mas posso continuar a usar as calças para passear o cão, antes que provoque mais algum desastre noutras...